
Desde o início dos tempos, o homem vem se perguntando:
Onde viver?
Com quem viver?
O que fazer?
Há uma espécie de nostalgia do ser. E é na existência onde vamos nos revelando. Passa-se a vida toda em busca de um sentido. Os conceitos morais desqualificam a vida e protelam o conhecimento de si, coisificando o homem. A gente acaba se resvalando na periferia. E nos perguntamos: o que tenho que fazer para ser feliz?
Nossos instintos são mandatos biocósmicos, destinados a florescer a vida, é uma coordenação da vida. Um mandato biossocial e não uma regra social, a partir daí saímos da moral e entramos na ética. Ao longo da nossa vida fomos ouvindo muita coisa e muitas marcas ficaram. Quando nos vemos como uma coisa, isso é limitante. Nós somos filhos das estrelas. E esses elementos, que fizeram parte da gêneses, estão em nós.